Godzilla 2: Rei dos Monstros - Uma Crítica do Filme de Monstros
Introdução
Se você é fã de monstros gigantes, ou kaiju, já deve ter ouvido falar de Godzilla, o kaiju mais icônico e popular da mídia japonesa. Godzilla é uma criatura reptiliana pré-histórica que foi despertada e transformada por radiação nuclear e, desde então, lutou contra vários outros monstros, assim como humanos, em vários filmes, quadrinhos, jogos e outras mídias. A franquia Godzilla é uma das mais antigas e influentes da história do cinema, abrangendo mais de 35 filmes desde 1954.
Em 2014, a Legendary Pictures reiniciou a franquia com Godzilla, um filme americano que apresentou uma nova versão do monstro, além de um universo cinematográfico compartilhado com outros kaiju, como King Kong. O filme foi um sucesso comercial e de crítica e abriu caminho para uma sequência, Godzilla 2: King of the Monsters, lançado em 2019. A sequência apresenta Godzilla enfrentando alguns de seus inimigos mais famosos dos filmes japoneses, como Mothra, Rodan e King Ghidorah.
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Neste artigo, revisarei Godzilla 2: Rei dos Monstros e discutirei seus pontos fortes e fracos como um filme de monstros. Também darei algumas informações básicas sobre o enredo, os personagens e a produção do filme. Finalmente, vou compartilhar minha opinião pessoal e classificação do filme e recomendar alguns filmes semelhantes que você pode gostar se gostou de Godzilla 2: King of the Monsters.
O bom
A ação do monstro e os efeitos visuais
A principal atração de qualquer filme de monstros são, claro, os próprios monstros. E a esse respeito, Godzilla 2: King of the Monsters entrega espetacularmente. O filme apresenta quatro kaiju principais: Godzilla, Mothra, Rodan e King Ghidorah. Cada um deles tem um design, personalidade e poder distintos que os tornam memoráveis e impressionantes.O filme também apresenta vários outros kaiju que são vistos ou mencionados brevemente, como Behemoth, Scylla, Matusalém, MUTOs e Kong.
O filme mostra várias batalhas épicas entre os kaiju, tanto na terra quanto no ar. As cenas de ação são bem coreografadas e emocionantes de assistir, pois os monstros usam suas habilidades físicas e ataques especiais para tentar dominar uns aos outros. Os efeitos visuais são impressionantes e realistas, criando uma sensação de escala e peso para as criaturas colossais. O filme também usa vários ângulos de câmera e perspectivas para aumentar a imersão e a emoção da ação.
A partitura musical e o design de som
Outro aspecto que valoriza a ação monstruosa do filme é a trilha sonora e a sonoplastia. A trilha sonora do filme foi composta por Bear McCreary, que incorporou elementos dos temas clássicos de Akira Ifukube dos filmes japoneses. A trilha sonora é épica e emocionante, capturando o clima e o tom de cada cena. A pontuação também usa vários instrumentos e vocais para refletir as características de cada kaiju. Por exemplo, o tema de Mothra apresenta um coro feminino cantando em indonésio; O tema de Rodan apresenta tambores e flautas tribais; O tema de King Ghidorah apresenta guitarras elétricas e canto mongol; e o tema de Godzilla apresenta instrumentos de sopro e tambores taiko japoneses.
O design de som também é impressionante e envolvente, criando sons realistas e distintos para cada kaiju. Os sons são baseados em vários ruídos de animais que são misturados e modificados para criar rugidos, guinchos, rosnados, assobios únicos, etc. Os sons também transmitem as emoções e intenções de cada kaiju. Por exemplo, o rugido de Godzilla é profundo e poderoso; Mothra é gentil e reconfortante; Rodan é feroz e agressivo; e King Ghidorah é ameaçador e caótico. O design de som também cria um contraste entre o kaiju e os personagens humanos, já que os sons do kaiju são altos e dominantes, enquanto os sons do humano são silenciosos e moderados.
Os temas e mensagens
O filme também explora alguns temas e mensagens interessantes relacionados ao kaiju e seu papel no mundo. O filme apresenta os kaiju como seres antigos e poderosos que possuem um equilíbrio natural e ordem entre si. O filme também sugere que os kaiju estão conectados à Terra e seu ambiente, e que podem restaurá-la ou destruí-la dependendo de suas ações. O filme também questiona a relação do humano com o kaiju, e se eles devem coexistir ou entrar em conflito com eles.
O filme também aborda algumas questões relevantes que afetam o mundo real, como degradação ambiental, mudança climática, superpopulação, terrorismo, armas nucleares etc. O filme também desafia o público a pensar sobre seus próprios pontos de vista e valores em relação a essas questões e como eles reagiriam em um mundo onde existissem kaijus.
O mal
Os personagens humanos e os diálogos
Enquanto o filme se destaca em sua ação monstruosa e efeitos visuais, ele deixa a desejar em seus personagens humanos e diálogos. O filme apresenta um grande elenco de personagens humanos, mas a maioria deles é subdesenvolvida e desinteressante. Os personagens humanos principais são Mark Russell, um ex-cientista da Monarch que perdeu seu filho no ataque de Godzilla em 2014; Emma Russell, sua ex-esposa que trabalha para a Monarch e possui um dispositivo que pode se comunicar com o kaiju; Madison Russell, sua filha que segue as ações de sua mãe; Dr. Serizawa, um cientista monarca que respeita Godzilla; Dr. Chen, um cientista monarca que estuda Mothra; Dr. Stanton, um cientista monarca que fornece alívio cômico; Coronel Foster, um líder militar que apóia Monarch; Jonah Alan, um ecoterrorista que quer libertar o kaiju; e Sam Coleman, um porta-voz da Monarch que lida com a mídia.
A maioria desses personagens tem pouca personalidade ou história de fundo e servem apenas como dispositivos de enredo ou fontes de exposição. Eles também tomam decisões ilógicas ou inconsistentes que contradizem suas motivações ou objetivos. Por exemplo, Emma Russell decide se juntar a Jonah Alan e libertar King Ghidorah, acreditando que isso ajudará o meio ambiente e a humanidade, mas depois se arrepende de sua escolha ao ver a destruição e a morte causada por King Ghidorah. Mark Russell inicialmente odeia Godzilla e quer matá-lo, mas depois muda de ideia e o ajuda a lutar contra o rei Ghidorah. Madison Russell segue o plano de sua mãe sem questioná-lo, mas depois se rebela contra ela e rouba o dispositivo que controla o kaiju.
O diálogo desses personagens também é mal escrito e entregue. O diálogo é cheio de clichês, piadas, exposições e technobabble que soam artificiais e forçados. O diálogo também falha em transmitir as emoções ou personalidades dos personagens, fazendo com que pareçam insossos e genéricos. O diálogo também não combina com o tom ou humor das cenas, muitas vezes quebrando a tensão ou a seriedade com humor ou brincadeiras inapropriadas.
Os buracos e inconsistências da trama
Outra fraqueza do filme são os buracos e inconsistências na trama que tornam a história confusa e implausível. O filme tem vários pontos da trama que são inexplicáveis ou contraditos por outras cenas ou informações. Por exemplo, como Jonah Alan sabia sobre a localização do rei Ghidorah na Antártida? Como ele conseguiu se infiltrar na base da Monarch e libertar King Ghidorah? Como Emma Russell construiu o dispositivo que pode se comunicar com o kaiju? Como ela sabia como usá-lo para controlá-los? Como Madison Russell sabia como usá-lo para ligar para Godzilla? Como Godzilla sobreviveu ao ser atingido por uma bomba nuclear? Como ele se recuperou tão rapidamente de seus ferimentos? Como ele sabia onde King Ghidorah estava escondido? Como ele se tornou mais poderoso depois de absorver a energia de Mothra?
O filme também tem várias cenas que são ilógicas ou irrealistas em termos de física, biologia, geografia, etc. Por exemplo, como Godzilla nadou tão rápido pelo oceano sem causar ondas ou correntes? Como Mothra voou tão rápido sem bater as asas? Como Rodan voou tão rápido sem quebrar a barreira do som? Como King Ghidorah sobreviveu no espaço sem oxigênio ou gravidade? Como ele regenerou sua cabeça tão rapidamente sem perder sangue ou energia? Como ele controlava o clima com sua eletricidade? Como ele criou uma tempestade que cobriu todo o planeta? Como ele se comunicou com outros kaiju em todos os continentes? O tom e o ritmo
A fraqueza final do filme é o tom e o ritmo que tornam a história irregular e chata. O filme tenta equilibrar entre ser um drama sério e sombrio e uma aventura divertida e alegre, mas não consegue. O filme tem várias cenas que deveriam ser emocionantes ou dramáticas, como a morte do Dr. Serizawa, o sacrifício de Mothra, o reencontro da família Russell, etc., mas são prejudicadas pela má escrita, atuação e edição. O filme também tem várias cenas que deveriam ser engraçadas ou emocionantes, como as piadas do Dr. Stanton, a perseguição de Rodan, a luta de Godzilla e King Ghidorah, etc., mas são exageradas ou mal colocadas.
O filme também sofre com um ritmo lento e inconsistente que faz a história se arrastar e perder o foco. O filme tem muitas subtramas e personagens que desviam a atenção da trama principal e do conflito. O filme também salta de um local para outro sem dar tempo ou explicação suficiente para as transições. O filme também alterna entre cenas longas e chatas de diálogo e exposição humana, e cenas curtas e apressadas de ação e espetáculo de monstros. O filme também falha em criar suspense ou antecipação para o clímax, pois revela muita informação ou mostra muita ação de antemão.
Conclusão
Resumo dos principais pontos
Em conclusão, Godzilla 2: King of the Monsters é um filme de monstros que tem alguns pontos fortes e fracos. Os pontos fortes são a ação do monstro e os efeitos visuais, a trilha sonora e o design de som e os temas e mensagens. Os pontos fracos são os personagens humanos e o diálogo, os buracos e inconsistências na trama, o tom e o ritmo. O filme é uma mistura que pode atrair alguns fãs de filmes kaiju, mas pode decepcionar outros que esperam mais de uma história ou perspectiva de personagem.
Opinião pessoal e classificação
Pessoalmente, gostei de Godzilla 2: King of the Monsters como fã de filmes kaiju, mas também reconheci suas falhas como crítico de filmes. Gostei de ver Godzilla e seus companheiros kaiju na tela grande e apreciei a homenagem aos filmes japoneses. Também gostei da música e dos efeitos sonoros que contribuíram para a atmosfera e emoção do filme. No entanto, não gostei dos personagens humanos e dos diálogos que eram insossos e irritantes. Também não gostei dos buracos na trama e das inconsistências que tornavam a história confusa e implausível. Também não gostei do tom e do ritmo que tornaram a história irregular e chata.
Eu daria a Godzilla 2: Rei dos Monstros uma classificação de 6 em 10 estrelas. Não é um filme ruim, mas também não é um ótimo filme. É um filme de monstro decente que tem algum valor de entretenimento, mas poderia ter sido muito melhor com algumas melhorias em sua escrita, atuação e edição.
Recomendações de filmes semelhantes
Se você gostou de Godzilla 2: King of the Monsters, ou se está interessado em filmes kaiju em geral, talvez queira conferir alguns filmes semelhantes que eu recomendaria. aqui estão alguns exemplos:
Título
Ano
Descrição
Godzilla (2014)
2014
O primeiro filme da série MonsterVerse da Legendary que apresenta Godzilla como uma força da natureza que protege a humanidade de outras ameaças kaiju.
Kong: Ilha da Caveira
2017
O segundo filme da série MonsterVerse da Legendary que apresenta Kong como um rei de sua ilha que enfrenta várias criaturas e humanos.
Godzilla contra Kong
2021
O quarto filme da série MonsterVerse da Legendary que coloca Godzilla contra Kong em uma batalha pela supremacia entre os kaiju.
da costa do Pacífico
2013
Um filme dirigido por Guillermo del Toro que apresenta robôs gigantes chamados Jaegers lutando contra monstros gigantes chamados Kaiju que emergem de um portal interdimensional no Oceano Pacífico.
Cloverfield
2008
Um filme produzido por J.J. Abrams que apresenta um estilo de filmagem encontrado que mostra um grupo de amigos tentando sobreviver na cidade de Nova York durante um ataque de um monstro gigante.
O host
2006
Um filme sul-coreano dirigido por Bong Joon-ho que apresenta uma criatura mutante que emerge do rio Han em Seul e sequestra uma garota cuja família tenta resgatá-la.
Shin Godzilla
2016
Um filme japonês dirigido por Hideaki Anno e Shinji Higuchi que apresenta uma nova versão de Godzilla que evolui e se adapta a diferentes situações e ameaças.
perguntas frequentes
Aqui estão algumas perguntas frequentes (FAQs) sobre Godzilla 2: King of the Monsters e filmes kaiju em geral:
P: Godzilla 2: King of the Monsters é uma continuação de Godzilla (2014)?
R: Sim, Godzilla 2: King of the Monsters é uma sequência direta de Godzilla (2014), e continua a história de Godzilla e Monarch, a organização que estuda e monitora os kaiju. No entanto, você não precisa assistir Godzilla (2014) para entender ou curtir Godzilla 2: Rei dos Monstros, pois o filme fornece informações e contexto suficientes para os novos espectadores.
P: Godzilla 2: King of the Monsters está conectado a Kong: Skull Island e Godzilla vs. Kong?
R: Sim, Godzilla 2: King of the Monsters faz parte da série MonsterVerse da Legendary, que é um universo cinematográfico compartilhado que apresenta vários kaiju, como Godzilla, Kong, Mothra, Rodan, King Ghidorah, etc.Kong: Skull Island é o segundo filme da série e apresenta Kong e sua ilha. Godzilla vs. Kong é o quarto filme da série e apresenta um cruzamento entre Godzilla e Kong.
P: Godzilla 2: King of the Monsters é baseado em algum dos filmes japoneses?
R: Sim, Godzilla 2: King of the Monsters é vagamente baseado em alguns dos filmes japoneses que apresentam Godzilla e seus companheiros kaiju. O filme homenageia vários filmes clássicos, como Ghidorah, o Monstro de Três Cabeças (1964), Mothra vs. Godzilla (1964), Invasão do Astro-Monstro (1965), Destrua Todos os Monstros (1968), etc. K: Ataque Total de Monstros Gigantes (2001), etc.
P: Como Godzilla 2: King of the Monsters se compara a outros filmes kaiju?
R: Godzilla 2: King of the Monsters é um dos filmes kaiju mais ambiciosos e espetaculares já feitos, pois apresenta quatro kaiju principais e vários outros kaiju em um filme. O filme também tem alguns dos melhores efeitos visuais e design de som para um filme kaiju, criando monstros realistas e impressionantes. No entanto, o filme também tem alguns dos piores personagens humanos e diálogos para um filme kaiju, tornando-os insossos e irritantes. O filme também tem alguns dos buracos e inconsistências mais confusos e implausíveis para um filme kaiju, tornando-os difíceis de seguir e acreditar.
P: Quais são algumas dicas para aproveitar Godzilla 2: King of the Monsters?
R: Aqui estão algumas dicas para aproveitar Godzilla 2: King of the Monsters:
Assista em uma tela grande com um bom sistema de som, pois isso aumentará a experiência e a imersão da ação do monstro.
Não espere muito dos personagens humanos ou dos diálogos, pois eles não são o foco principal ou o ponto forte do filme.
Não pense muito sobre os buracos ou inconsistências da trama, pois eles não devem ser levados a sério ou logicamente.
Faça alguma pesquisa sobre a história e tradição do kaiju, pois isso o ajudará a apreciar as referências e homenagens aos filmes japoneses.
Divirta-se e aproveite o espetáculo e a emoção de ver monstros gigantes lutando entre si.
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